Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(4): 339-342, Oct-Dec/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744571

ABSTRACT

Introdução: A técnica de acesso arterial radial tem sido incorporada em muitos centros como técnica de escolha para procedimentos invasivos cardíacos. No entanto, ainda há resistências relacionadas principalmente a possibilidade de crossover para via femoral, causadas por dificuldades técnicas ou alterações anatômicas vasculares. O objetivo deste estudo foi identificar as razões para a utilização da via femoral em um centro de médio volume de intervenções, que recentemente adotou essa técnica como primeira escolha na realização de procedimentos invasivos cardíacos. Métodos: Estudo prospectivo, que incluiu pacientes consecutivos submetidos a cateterismo cardíaco e coronariografia de forma eletiva. O preenchimento de formulário foi realizado com informações pré-, per- e pós-procedimento, e foi dada ênfase à avaliação das causas da utilização da via femoral (crossover ou por escolha primária do operador). Resultados: No período de novembro de 2013 a agosto de 2014, 1.290 pacientes foram submetidos a procedimento diagnóstico eletivo. A via femoral foi utilizada em 10,9% dos pacientes, por escolha do operador em 6,6% ou por crossover em 4,3% dos casos. O crossover ocorreu por punção inadequada (3,4%), espasmo arterial (0,6%) ou tortuosidade vascular (0,3%). As complicações imediatas foram observadas em seis pacientes (0,5%) que desenvolveram hematomas locais (tipos I e II). Conclusões: Em um centro de moderado volume, a técnica radial foi incorporada como primeira escolha com segurança e baixa incidência de crossover para a via femoral...


Background: The radial access has been incorporated in many centers as the technique of choice for cardiac invasive procedures. However, there is still resistance to its use, which is mainly related to the possibility of crossover to the femoral access, caused by technical difficulties or vascular anatomic alterations. The aim of this study was to identify the reasons for the use of the femoral access in a center with moderate volume of interventions, which recently adopted it as the technique of choice for invasive cardiac procedures. Methods: Prospective study including consecutive patients undergoing elective cardiac catheterization and coronary angiography. A data form was filled out containing pre-, peri-, and postprocedure information, with emphasis on the evaluation of the causes to use the femoral access (crossover or first choice). Results: From November 2013 to August 2014, a total of 1,290 patients underwent an elective diagnostic procedure. The femoral access was used in 10.9% of the patients, as the operator's first choice in 6.6% and due to crossover in 4.3% of the cases. Crossover resulted from puncture failure (3.4%), arterial spasm (0.6%), or vascular tortuosity (0.3%). Immediate complications were observed in six patients (0.5%) who developed local hematoma (type I and type II). Conclusions: In a moderate-volume center the radial access was incorporated as first choice with safety and a low incidence of crossover to femoral access...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Femoral Artery/physiology , Radial Artery/physiology , Cardiac Catheterization , Cross-Over Studies , Nursing Care/methods , Hematoma , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Prospective Studies , Risk Factors
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 17(4): 505-511, out.-dez. 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-543384

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Diabéticos possuem risco aumentado para ocorrência de eventos cardiovasculares. Estudos revelam que os stents farmacológicos reduzem a reestenose e a revascularização da lesão-alvo em pacientes diabéticos e não-diabéticos. Entretanto, poucos estudos avaliam a segurança e a eficácia dos stents farmacológicos em diabéticos no longo prazo. O objetivo deste trabalho foi avaliar os desfechos clínicos tardios nessa população de alto risco. MÉTODO: No período de maio de 2002 a abril de 2007, todos os pacientes submetidos a intervenção coronária com stents farmacológicos em dois hospitais foram incluídos no estudo e acompanhados por até cinco anos. RESULTADOS: No total, 611 pacientes com média de idade de 63,5 ± 11,2 anos foram incluídos neste registro. Os diabéticos (n = 204, 33,4%) apresentaram menor proporção de pacientes do sexo masculino, maior prevalência de hipertensão arterial e insuficiência renal crônica, e menor diâmetro de referência do vaso em comparação aos não-diabéticos. Durante o seguimento, os diabéticos mostraram maior probabilidade de eventos cardíacos adversos combinados (19,7% vs. 13,4%; P = 0,04), em decorrência de óbito (7,4% vs. 2,3%; P = 0,003), infarto agudo do miocárdio (5,9% vs. 3,1%; P = 0,10) e trombose do stent definitiva/provável (3,9% vs. 1,3%; P = 0,04). A revascularização do vaso-alvo e a revascularização da lesão-alvo, entretanto, não diferiram entre os grupos (10,9% vs. 9,8%; P = 0,68 e 3,4% vs. 5,1%; P = 0,35, respectivamente). A presença de diabetes melito foi preditora independente de óbito [odds ratio (OR) 2,42; intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,02-5,78; P = 0,05], mas não de trombose de stent (OR 2,41; IC 95% 0,76-7,61; P = 0,13), em nossos pacientes. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo demonstraram que, em pacientes submetidos a implante de stents farmacológicos, a presença de diabetes esteve associada a maiores taxas de mortalidade, infarto agudo do miocárdio e trombose do stent, comparativamente aos não-diabéticos. A presença de taxas similares de revascularização da lesão-alvo em diabéticos e não-diabéticos é promissora e sugere a eficácia da revascularização percutânea com implante de stents farmacológicos nessa população.


BACKGROUND: Diabetic patients are at high risk of recurrent coronary events. Drug eluting stents (DES) reduce restenosis and target lesion revascularization in both diabetic and non-diabetic patients. However, there are limited data on the long-term safety and efficacy of DES in diabetic patients. The objective of this study was to evaluate the long-term clinical outcome in this high risk population. METHOD: From May 2002 to April 2007, all patients undergoing coronary intervention with DES in two hospitals were included in the study and were followed-up for up to 5 years. RESULTS: A total of 611 patients with mean age of 63.5 ± 11.2 years were included in the registry. Diabetic patients (n = 204, 33.4%) included a smaller proportion of males, greater prevalence of hypertension, chronic renal failure, and smaller coronary reference diameter when compared to non-diabetic patients. During the follow-up, diabetics had a higher probability of combined adverse cardiac events (19.7% vs. 13.4%; P = 0.04), as a result of death (7.4% vs. 2.3%; P = 0.003), acute myocardial infarction (5.9% vs. 3.1%; P = 0.10) and definitive/probable stent thrombosis (3.9% vs. 1.3%; P = 0.04). Target vessel and target lesion revascularization, however, were not different between the groups (10.9% vs. 9.8%; P = 0.68 and 3.4% vs. 5.1%; P= 0.35, respectively). The presence of diabetes mellitus was an independent predictor of death [odds ratio (OR) 2.41; 95% confidence interval (95% CI) 1.02-5.78; P = 0.05) but not of stent thrombosis (OR 2.41; 95% CI 0.76-7.61; P = 0.13) in our patients. CONCLUSIONS: The outcomes of this study show that in patients undergoing DES implantation, the presence of diabetes was associated to higher mortality rates, acute myocardial infarction and stent thrombosis when compared to non-diabetics. The finding of similar target lesion revascularization rates in diabetic and non-diabetic patients is promising and suggests the efficacy of percutaneous revascularization with DES implantation in this population.


Subject(s)
Humans , Diabetes Mellitus , Coronary Restenosis , Drug-Eluting Stents , Coronary Angiography , Follow-Up Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL